Fique atento a:

– Manchas, sinais ou pintas que coçam, ardem, descamam ou sangram.

– Feridas que não cicatrizam em até 4 semanas.

– Pintas ou sinais que mudam de tamanho, forma ou cor.

– Lesões com bordas irregulares, várias cores ou assimétricas.

– Nódulos ou elevações brilhantes, avermelhadas ou com crostas.

Os três tipos mais comuns são:

– Carcinoma basocelular: é o mais frequente, tem um crescimento lento, causa poucos sintomas e geralmente não causa disseminação para outros órgãos. Na maioria das vezes surge em áreas expostas ao sol.

– Carcinoma espinocelular: é o segundo tipo mais comum e pode se espalhar se não for tratado a tempo. Ele também aparece em áreas expostas ao sol e pode surgir como uma lesão avermelhada, áspera, que cresce rapidamente ou sangra com facilidade.

– Melanoma: é o tipo mais agressivo de câncer de pele, mas também o mais raro. Pode surgir em uma pinta ou sinal que já existia ou ser uma nova mancha escura. Pode surgir em qualquer parte do corpo. Tem alto risco de se espalhar para outros órgãos (metástase), por isso o diagnóstico precoce é essencial para salvar vidas.

– Pessoas de pele clara, olhos claros e cabelos loiros ou ruivos;

– Histórico de queimaduras solares ou exposição intensa ao sol ao longo da vida;

– Uso de câmaras de bronzeamento artificial;

– Histórico familiar de câncer de pele;

– Sistema imunológico comprometido (seja por uso de medicações ou por doenças)

A prevenção inclui medidas simples e que devem ser inseridas no seu dia-a-dia:

– Evitar exposição solar entre às 10h e 16h, horário em que os raios UV são mais intensos e danosos;

– Usar protetor solar com FPS 30 ou superior, TODOS OS DIAS, reaplicando a cada 2 horas ou sempre que houver suor intenso, banho de mar/piscina;

– Utilizar roupas, chapéus e óculos de sol com proteção UV;

– Evitar o uso de câmaras de bronzeamento artificial;

– Realizar autoexame da pele regular e avaliar possíveis sinais suspeitos;

– Consultar um dermatologista pelo menos uma vez ao ano (ou em períodos menores, se houver necessidade).

Sim, o câncer de pele é, na maioria dos casos, curável — especialmente quando é diagnosticado precocemente!

Quando detectado nas fases iniciais, o tratamento costuma ser simples e altamente eficaz. A forma mais comum de tratar é por meio de cirurgia dermatológica, que remove completamente a lesão. Mas, em alguns casos, dependendo do tipo e estágio do câncer, podem ser indicados outros métodos, como:

– Crioterapia (congelamento da lesão);

– Medicamentos tópicos;

– Radioterapia;

– Imunoterapia;

O melanoma, por ser mais agressivo, exige uma abordagem mais rápida e complexa — mas mesmo ele tem grandes chances de cura se tratado a tempo.

Por isso, é fundamental ficar atento a mudanças na pele e consultar regularmente o dermatologista!